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A PCDF prende mulher que orquestrou roubo

Na manhã desta quarta-feira (15), a PCDF, através da 38ª DP, efetuou a prisão de uma mulher, de 38 anos, acusada de planejar o roubo ocorrid...


Na manhã desta quarta-feira (15), a PCDF, através da 38ª DP, efetuou a prisão de uma mulher, de 38 anos, acusada de planejar o roubo ocorrido na casa do próprio namorado, 48, morador da Colônia Agrícola Samambaia, em Vicente Pires, fato ocorrido em junho deste ano. De acordo com as investigações, além da mulher, um casal de irmãos, vizinhos dela, de 21 e 33 anos de idade, são suspeitos de envolvimento no roubo, os quais também foram presos na mesma ação realizada nas primeiras horas de hoje, em cumprimento a mandados judiciais.

Conforme narrado na ocorrência policial, o roubo ocorreu por volta de 19h, quando o casal estava se preparando para sair de sua residência e ao abrir o portão da garagem, surgiram três desconhecidos (uma mulher e dois homens), portando uma arma de fogo e várias facas grandes (tipo peixeira). Em ato contínuo, a desconhecida abordou a namorada da vítima, colocando a arma em suas costas e, dizendo para fechar o portão. Em seguida, levaram as vítimas para a sala, deitando-as de bruços e amarrando-as. Após isso, levantaram as vítimas, levaram para o quarto e começaram a revirar os objetos, jogando as coisas no chão, pegando a carteira do namorado e perguntando se tinha dinheiro na conta, enquanto reviravam a bolsa da namorada, retirando tudo de dentro.

Os criminosos, segundo apurado, perguntaram à namorada da vítima, se tinha dinheiro na conta, oportunidade em que ela disse que tinha pouco e não sabia quanto. Nesse momento, a mulher pegou um caderno, pediu as senhas das contas bancárias, anotou e subtraiu R$ 242, em espécie, que estavam na bolsa da vítima.

Em seguida, a desconhecida, disse que iria leva-la ao banco para sacar o dinheiro e que se as senhas estivessem erradas, iria matá-la, pois tinham mais comparsas no local. Após isso, a mulher saiu com a namorada da vítima, demonstrando-se, segundo apurado, estar muito agitada, enquanto o namorado ficou como refém dos outros dois comparsas. “No caminho, a criminosa exigiu que a namorada andasse mais rápido com o veículo e, ao chegar à agência bancária, a mulher abraçou a vítima e tentou fazer saques, por duas ou três vezes, mas não obteve êxito, pois o caixa eletrônico estava exigindo impressão digital. Como não deu certo, a acusada foi com a vítima até uma outra agência bancária da localidade, quando conseguiu realizar um saque de R$ 160 da conta da namorada”, conta o delegado-chefe da 38ª DP, João Ataliba Neto.

As apurações ainda revelaram que a criminosa tentou um novo saque com o cartão do namorado, mas não foi possível, pois não tinha a combinação de letras. Após isso, as duas mulheres saíram do local e procuraram um caixa 24 horas para a realização do saque na conta do namorado. Mesmo assim, não obteve êxito, voltando com a vítima para a residência.

“A namorada da vítima disse que na volta, a desconhecida ficou mais nervosa ainda, puxando seu cabelo, dando safanões, pedindo pra andar mais rápido. Ao chegar na casa, a autora foi pra cima do namorado, exigindo as senhas bancárias e que se não estivessem certas, a mataria. O namorado forneceu a senha de débito da caixa, mas não lembrou a do outro banco. Após conseguirem a senha, amarraram as vítimas dentro do quarto, apagaram a luz, trancaram a porta e disseram pra esperar por meia hora e não se mexerem até eles irem embora. Depois disso, o namorado conseguiu se soltar e também a namorada, arrombaram a porta do quarto, se dirigiram até a sala, pedindo socorro aos vizinhos e em seguida foram socorridos pela polícia”, destaca Ataliba.“A namorada da vítima disse que na volta, a desconhecida ficou mais nervosa aina, puxando seu cabelo, dando safanões, pedindo pra andar mais rápido. Ao chegar na casa, a autora foi pra cima do namorado, exigindo as senhas bancárias e que se não estivessem certas, a mataria. O namorado forneceu a senha de débito da caixa, mas não lembrou a do outro banco.

Após conseguirem a senha, amarraram as vítimas dentro do quarto, apagaram a luz, trancaram a porta e disseram pra esperar por meia hora e não se mexerem até eles irem embora. Depois disso, o namorado conseguiu se soltar e também a namorada, arrombaram a porta do quarto, se dirigiram até a sala, pedindo socorro aos vizinhos e em seguida foram socorridos pela polícia”, destaca Ataliba.

Durante a investigação, foram encontradas diversas inconsistências na versão apresentada pela namorada da vítima, tendo sido percebido, durante a análise das imagens captadas pelas câmeras de segurança do banco que, ao contrário do que foi relatado pela namorada da vítima, a autora não permaneceu abraçada à mulher durante a ação criminosa, tendo ela permanecido distante da mesma e até deixado a agência antes da autora sair do caixa.

Ainda durante a apuração dos fatos, foi recebida uma denúncia anônima corroborando as suspeitas do envolvimento da namorada da vítima na ação criminosa.

Na ocasião o denunciante relatou que o crime tinha sido praticado por um casal de irmãos com a ajuda da namorada da vítima, que é, por sinal, vizinha deles. O denunciante ainda havia informado que a televisão subtraída da casa da vítima estava instalada na casa dos autores e que eles ainda estavam em poder de outros objetos roubados. Diante de tais fatos, foi representada pela decretação da prisão temporária dos suspeitos e pela expedição de mandado de busca e apreensão para as residências, situadas no Paranoá Park. As medidas foram deferidas judicialmente e cumpridas na manhã de hoje).

Além das prisões dos envolvidos, também foram realizadas apreensões de alguns dos objetos roubados, entre eles a televisão, um tênis, um computador e uma mochila da vítima.

Os autores foram conduzidos para a 38ª DP e, após serem interrogados, serão encaminhados à carceragem da DCCP, onde permanecerão à disposição da Justiça.

Da redação com informações da Assessoria de Comunicação/DGPC

#PCDFemAção

PCDF, excelência na investigação

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