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Uma Audiência pública para debater os problemas e soluções para a Ceasa-DF

Dentre as reivindicações apresentadas durante a audiência pública estão a melhoria na qualidade do revestimento asfáltico, remarcação de sin...


Dentre as reivindicações apresentadas durante a audiência pública estão a melhoria na qualidade do revestimento asfáltico, remarcação de sinalização da pista, implantação de brinquedoteca/creche e reforma dos banheiros.

Com a finalidade de debater acerca dos problemas e discutir possíveis soluções dessas dificuldades que envolvem as Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF), a Câmara Legislativa realizou nesta quinta-feira (9) audiência pública remota, que contou com a participação de representantes de categorias profissionais e de representantes do órgão.

Segundo a deputada Júlia Lucy (Novo), que comandou a reunião, é de grande importância a dignidade dos trabalhadores das centrais e de seus familiares. “Nós só vamos conseguir desenvolver nossas relações e qualidade de vida dos profissionais, quando tratarmos com dignidade esses profissionais”, disse.

Já a presidente da Associação dos Produtores de Hortifruti do DF e Entorno (ASPHOR-DF), Sandra Padilha, enfatizou sobre a implantação de uma creche nas dependências da CEASA e afirmou que essa foi uma promessa de campanha do governador Ibaneis Rocha (MDB). “A creche foi um projeto de campanha do governador do Distrito Federal. Ele prometeu a mim e à então presidente da Ceasa, mas não podemos cobrar dele, pois estamos atravessando uma pandemia”, lembrou. Júlia Lucy afirmou que desconhecia que o projeto era uma promessa de Ibaneis, mas que, apesar da pandemia, não se deve esperar passar uma situação difícil para que o projeto seja concretizado, uma vez que crises anunciam outras crises.

Para o presidente da Central Flores (Associação de Produtores de Flores e Plantas Ornamentais do Distrito Federal), Francisco Jakubowski, há problemas de sinalização nas centrais, dificultando que o cliente encontre os floricultores com facilidade. Jakubowski afirmou ainda que, apesar dessa realidade, estão implantando mudanças no local que podem aprimorar a conservação das plantas. “Nós pedimos telhas isotérmicas e isso vai melhorar para o cliente e para o produtor de flores daqui de Brasília”, comemorou.

Soluções

Os participantes da audiência trouxeram problemas e sugestões de soluções que são reivindicados pelos cooperadores das centrais. Dentre elas estão a melhoria na qualidade do revestimento asfáltico, remarcação de sinalização da pista implantação de brinquedoteca/creche para que os pais possam deixar as crianças, reforma dos banheiros (chuveiro elétrico e trinco nas portas), melhoria na qualidade dos trabalhadores, implantação de câmeras de segurança, espaço de descanso e alimentação, implantação de um campo sintético de futebol society e a construção da Morangolândia.

Em relações às solicitações colocadas em pauta, o secretário-executivo da Secretaria de Agricultura, Luciano Mendes, afirmou que a Ceasa é um patrimônio do DF, mas que que foi perdendo espaços para outros comércios que ao longo dos anos foram chegando na região. Luciano disse que a pasta pode dar respostas mais concretas para os trabalhadores em breve. “Anotei todas as reivindicações e acredito que em um curto espaço de tempo dê para responder a todas elas”, informou.

O diretor técnico-operacional da Ceasa-DF, Fernando Cabral, estima que ainda neste ano o órgão pode lançar um processo licitatório no qual estará prevista a reforma do espaço que abarcará também a Central Flores e o campo de futebol. Além disso, Cabral informou que a Terracap cedeu para a Secretaria de Agriculta e esta repassou para a Ceasa um terreno onde pretende-se ampliar também o estacionamento, “numa tentativa de aliviar um problema de falta de vagas e problemas da boa circulação em nosso espaço”, afirmou.

A deputada Júlia Lucy voltou a afirmar sobre a dignidade dos trabalhadores e solicitou que a construção do espaço infantil seja colocada em primeiro plano, afirmando que seu grau de importância da obra é maior que a ampliação do estacionamento. 

Da redação com informações da Agência CLDF

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