Investigação apontou que homem, de 37 anos, medicava e vendia cães da raça american bully. Clínica clandestina funcionava com fachada de d...
Investigação apontou que homem, de 37 anos, medicava e vendia cães da raça american bully. Clínica clandestina funcionava com fachada de distribuidora de bebidas.Polícia Civil encontra clínica veterinária clandestina no Recanto das Emas, no DF
A Polícia Civil prendeu, nesta quarta-feira (15), um homem, de 37 anos, suspeito de manter uma clínica veterinária clandestina no Recanto das Emas, no Distrito Federal. O investigado se passava por médico veterinário e fazia até procedimentos cirúrgicos em cães, segundo os agentes.
De acordo com a 1ª Delegacia de Polícia, da Asa Sul, que investiga o caso, o suspeito ainda mantinha 23 cachorros da raça american bully em "condições de maus-tratos". Os policiais informaram que o local tinha "forte odor" e que os cães latiam muito.
A clínica veterinária tinha fachada de uma distribuidora de bebidas. Entretanto, a polícia recebeu uma denúncia anônima sobre supostos crimes que ocorriam no estabelecimento.
Ao chegar no local, os policiais encontraram uma estrutura para realização de procedimentos cirúrgicos. Segundo os agentes, o falso veterinário fazia, inclusive, cesarianas nos animais.
A suspeita é de que o homem mantinha os animais no estabelecimento para comercializá-los. O falso veterinário foi indiciado pelos crimes de maus-tratos a animais, exercício irregular de profissão e posse ilegal de produtos medicinais. A identidade dele não foi divulgada.
Animais foram encontrados em condições de maus-tratos no Recanto das Emas, no DF — Foto: Polícia Civil/Reprodução
Ao todo, eram 15 cachorros filhotes e oito adultos, todos da raça american bully. Os mais novos, recém-nascidos, eram mantidos em caixotes.
Clínica veterinária clandestina tinha fachada de distribuidora de bebidas, no DF — Foto: PCDF/Divulgação
Além disso, os policiais encontraram anestésicos e anabolizantes que, segundo a investigação, seriam usados pelo suspeito durante os procedimentos. Alguns dos animais tinham orelhas cortadas e doenças de pele.
As penas previstas para esses tipos de crimes variam de 7 a 20 anos de reclusão. Todos animais foram apreendidos e encaminhados à instituições de apoio aos bichos, como ONGs e à Zoonoses.
Da redação com informações do G1DF
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