Carlinhos C.R. Flamengo Luís Carlos...
Carlinhos C.R. Flamengo
Luís Carlos Nunes da Silva
Nascimento: 19 de janeiro de 1937, na cidade do Rio de Janeiro.
Resumo Histórico da Carreira de Jogador e treinador; Carlinhos iniciou sua carreira na década de 50, após ainda menino não ter vingado no Botafogo. Quis o destino encaminhá-lo para o sucesso no C.R. Flamengo onde atuou de 1958 até 1969. Quando passou a integrar o elenco profissional, recebeu simbolicamente, em 20 de janeiro de 1954, as chuteiras de Biguá, craque do Clube que estava encerrando a carreira. O fato se repetiu quando Carlinhos entregou suas chuteiras ao Jovem Zico, quando o Galinho de Quintino iniciava sua trajetória vitoriosa no Flamengo. Carlinhos foi jogador de uma camisa só, o que é coisa rara nos dias de hoje. Teve muita dedicação e amor pelo Clube da Gávea. Ficou na história do clube mais popular do Brasil como ídolo, jogador e técnico. Atuou em 512 partidas, com 276 vitórias, 109 empates, 24 gols, e conquistou títulos importantes como jogador e técnico de futebol.
Perfil: Elegante no trato da bola, com um refinado toque que lhe valeu o carinhoso apelido de “Violino” em função de sua classe nas atuações como meio campista do time rubro-negro. O apelido foi outorgado pelo saudoso locutor Waldir Amaral comparando o jogador a um violino bem afinado. Segundo a crônica esportiva da época, Carlinhos foi um dos maiores jogadores da história do país.
Seleção brasileira: Mesmo estando em uma excelente performance, só atuou uma vez com a camisa canarinho no time que era comandado pelo Técnico Aymoré Moreira. O fato ocorreu em 1964, em um jogo válido pela Copa das Nações realizado no Maracanã contra a Seleção de Portugal.
Frustação na carreira:
Não estar incluído na lista de 22 convocados pelo Técnico Aymoré Moreira para disputar a Copa do Mundo de 1962 realizada no Chile, o que causou estranheza na crônica esportiva carioca.
A perda do título carioca de 1966 para o Bangu em pleno Maracanã.
Curiosidades:
Fez sua primeira partida em 1958, despontando como um promissor jogador e substituto de Dequinha, um dos ídolos do Clube da Gávea.
Muito disciplinado, Carlinhos recebeu o prêmio Belfort Duarte por nunca ter sido expulso em partida oficial.
Na conquista do Titulo Carioca de 1963, liderou o time rubro-negro no empate contra o Fluminense, jogo em que se registrou o maior público entre jogos de clubes: 177.020 pagantes e 16.947 não pagantes.
Após pendurar as chuteiras, passou a ser um frequentador assíduo da Sede da Gávea, onde não dispensava um chopinho gelado e a resenha com os amigos flamenguistas.
Após deixar a carreira de jogador, atuou somente no Flamengo como Técnico de Futebol, conquistando importantes títulos.
Como Jogador:
Como Treinador:
Falecimento: 22 de junho de 2015, aos 77 anos, na cidade do Rio de Janeiro, vítima de insuficiência cardiovascular.
Coluna do Vidal
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