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Uma Denúncia de linguagem obscena e atos de vingança em livro do ensino fundamental

  Meteu a língua para chupar é uma expressão usada na obra Conforme denúncias, a obra literária do autor Marion Villas Boas, “Estórias de Ja...

 


Meteu a língua para chupar é uma expressão usada na obra


Conforme denúncias, a obra literária do autor Marion Villas Boas, “Estórias de Jabuti” é destinada para estudantes do 1º ao 5º ano do ensino fundamental das instituições de ensino público. O deputado Delmasso, do Republicanos-DF, recebeu as queixas de pais inconformados com o conteúdo do livro infantil e protocolou no MPDFT um pedido de investigação sobre o material escolar.

A representação do distrital pede que haja investigação desta obra e que o livro seja retirado das escolas. De acordo com informações recebidas, o material é disponibilizado pelo Ministério da Educação e destinado para os primeiros anos do ensino fundamental da rede pública. “A história gira em torno do plano do Jabuti de se vingar da Raposa, que roubou a sua flauta. Além do livro expor este plano de revanche, a linguagem utilizada é completamente chula e inapropriada para crianças”, expõe Delmasso.  

O livro refere-se a partes do corpo do Jabuti de forma esdrúxula e desrespeitosa: “O Jabuti...deixando o traseiro para cima, untou seu fiofó com bastante mel e ali ficou esperando a raposa. Logo que ela apareceu, o Jabuti começou a soltar peidos, e a cada peido voava uma abelha. A Raposa, que gostava muito de mel, vendo aquele líquido lustroso, meteu o dedo e provou. - É mel! - disse. Outra raposa, que estava com ela, falou: - Mel nada; parece o fiofó do Jabuti. Mas a raposa não quis ouvir mais nada. Meteu a língua para chupar o mel”, trecho extraído do livro.  


“Diante do que foi exposto, pode-se perceber uma história completamente inapropriada para crianças que estão iniciando o ensino fundamental, tendo em vista o uso de palavras e frases com uma linguagem extremamente grosseira e obscena, como por exemplo: trepou, fiofó, meteu a língua para chupar, apertou o fiofó. Além da história ensinar, ao meu ver, sobre vingança de cunho extremamente maquiavélico”, ressalta o parlamentar. 

Foto: Rogério Lopes

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