A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Vicente Pires realizou 1.551 mil atendimentos desde a sua inauguração, 25 de janeiro, até esta segunda...
A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Vicente Pires realizou 1.551 mil atendimentos desde a sua inauguração, 25 de janeiro, até esta segunda-feira (7), de acordo com dados do Relatório de Atendimentos Médicos do sistema utilizado pelo IGESDF. A unidade foi a sexta inaugurada neste governo e está abastecida com medicamentos e insumos hospitalares para atender a população. Aproximadamente 140 colaboradores foram contratados para atuar na unidade, entre eles, médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, técnicos em laboratório e outros profissionais de saúde para prestar assistência na região.
O Instituto informa que as UPAS têm sido vistoriadas, como explicou a diretora-presidente substituta Mariela Souza de Jesus. “O IGESDF vem realizando desde o dia 31 de janeiro, por meio de equipes da Coordenação de Saúde, Segurança e Qualidade de Vida no Trabalho, visitas às UPAs, ao Hospital Regional de Santa Maria e ao Hospital de Base para verificar a situação dos estoques e reforçar o uso de equipamentos de proteção individual (EPI) pelos colaboradores, como medida de prevenção e de segurança no trabalho. Já foram realizadas visitas nas UPAs de Ceilândia II, Riacho Fundo II, Gama e Hospital Regional de Santa Maria”.
Nesta terça-feira (8), e equipe esteve na UPA de Vicente Pires para verificar a situação. Os técnicos responsáveis pela visita ressaltam que a UPA está abastecida desde insumos mais básicos, como soro fisiológico, até os mais complexos para atendimento. Há, por exemplo, estoque de adrenalina - usada como estimulante cardíaco - suficiente para dois meses. Os colaboradores também contam com luvas dos tipos nitrílica e cirúrgica, superiores às luvas de procedimento comuns.
Já os capotes impermeáveis não estéreis, que funcionam como aventais para proteger os profissionais de contaminações, estão abastecidos para quatro meses. No caso dos óculos de proteção, está sendo providenciada a redistribuição para a UPA Vicente Pires, dada a necessidade de redimensionamento entre as unidades de saúde. “É importante ressaltar que o reabastecimento das UPAs é feito semanalmente para os itens de consumo mais elevados e mensalmente para insumos de menor consumo. Essa rotina tem como objetivo manter os estoques abastecidos sem comprometer o atendimento”, afirmou o diretor de Administração e Logística (Dalog) do IGESDF, José Antônio Gonçalves Rocha.
O IGESDF também está adquirindo mais colchões para a sala de repouso dos colaboradores, atualmente em fase final do processo de compras. A solicitação de fornecimento está prevista para esta semana. Enquanto os colchões são repostos, foram providenciadas poltronas acolchoadas, instaladas na sala.
ESTRUTURA - A UPA Vicente Pires possui uma área de 1,2 mil metros quadrados e conta com dois leitos de atendimento crítico emergencial na Sala Vermelha, seis leitos de observação e um leito de isolamento na Sala Amarela, 10 poltronas de medicação/inalação e reidratação na Sala Verde e três consultórios, além de sala para classificação de risco.
O IGESDF equipou a unidade para realizar exames laboratoriais de urgência, eletrocardiografia e raio-X. Ainda que o equipamento de raio-x e o laboratório não sejam obrigatórios nas UPAs, conforme normatização do Ministério da Saúde, o IGESDF investiu para ofertar mais serviços à população.
UPAS RECÉM-INAUGURADAS - A primeira UPA inaugurada neste governo foi em Ceilândia em 24 de setembro de 2021; a segunda, no Paranoá, em 18 de outubro; a terceira, no Gama, em 27 de outubro; a quarta, no Riacho Fundo II, em 18 de novembro; a quinta, em Planaltina, em 8 de dezembro; e a sexta em Vicente Pires, no último dia 25. A próxima unidade será entregue pelo Governo do Distrito Federal, em Brazlândia, totalizando sete novas UPAs.
As UPAs funcionam 24 horas, todos os dias da semana, incluindo feriados. Atendem casos de urgências e emergências de clínica médica, como pressão alta, febre alta, sintomas respiratórios como falta de ar, desmaio, convulsão, diarreia aguda, infecção do trato urinário, dor abdominal de moderada a aguda e complicações cardiológicas e neurologistas, como infarto e AVC. Os médicos prestam socorro, prescrevem medicamentos e exames e analisam se é necessário encaminhar os pacientes a um hospital, mantê-lo em observação por 24 horas ou dar alta após o atendimento.
Crédito das imagens: Davidyson Damasceno/Ascom IGESDF
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