O Dia Mundial da Língua Portuguesa terá exposição em homenagem ao centenário do nascimento de José Saramago “A Bagagem do Viajante” abre ...
O Dia Mundial da Língua Portuguesa terá exposição em homenagem ao centenário do nascimento de José Saramago
“A Bagagem do Viajante” abre a 5 de maio, nas estações do Metrô-DF, e na Galeria Camões da Embaixada de Portugal
A exposição “A Bagagem do Viajante” será inaugurada em Brasília no dia 5 de maio de 2022, numa celebração que une o Dia Mundial da Língua Portuguesa e o centenário do nascimento de José Saramago. Inspirada no livro de crônicas homônimo do autor português, a exposição inédita ilumina encontros de José Saramago com autores e artistas brasileiros como Jorge Amado, Oscar Niemeyer e Chico Buarque, mas também com os seus leitores no Brasil.
Cada um desses encontros está materializado em painéis apresentados em sete estações do Metrô, no percurso entre as estações Galeria e Samambaia Sul.
Na Estação Galeria, várias personalidades como Pilar del Río ou Valter Hugo Mãe estão a bordo da passarola, que seguirá viagem até ao Cine Brasília (106 Sul). Aí estarão artistas que desempenharam papéis de relevo em adaptações cinematográficas de obras de Saramago, como Alice Braga, em “Ensaio Sobre a Cegueira” e Chico Díaz, em “O Ano da Morte de Ricardo Reis”.
Em seguida, o viajante passará pela estação Shopping, onde encontrará personagens do romance Memorial do Convento. Já em Águas Claras estarão os escritores portugueses e brasileiros “Herdeiros de Saramago”: Afonso Reis Cabral, Andrea del Fuego, Gonçalo M. Tavares, Valter Hugo Mãe, Ondjaki, entre outros. A Praça do Relógio é o local de encontro com Lucio Costa e Oscar Niemeyer. Seguindo viagem, em Ceilândia Centro Saramago reúne-se com Jorge Amado e com a Bahia. O percurso termina em Samambaia Sul, ocasião do encontro com Sebastião Salgado e Chico Buarque.
Com apresentação e seleção de textos por Carlos Reis, “A Bagagem do Viajante“ reúne ilustrações da autoria de Pedro Amaral, Nathalie Afonso, Carlos Farinha e Mathieu Sodore, do coletivo português Borderlovers. “A exposição fala-nos de um escritor em viagem constante. E convida-nos a aceitar um desafio: sermos seus companheiros de viagem”, sintetiza Carlos Reis.
“A Bagagem do Viajante” é uma iniciativa da Embaixada de Portugal no Brasil e do Camões – Centro Cultural Português em Brasília, em parceria com o Escritório das Relações Internacionais do Distrito Federal, a Secretaria de Cultural do DF, a Representação da UNESCO no Brasil e o Metrô-DF.
Os trabalhos originais serão apresentados na Galeria Camões da Embaixada de Portugal no Brasil.
A exposição ficará patente até 31 de julho.
Serviço
A Bagagem do Viajante
Metrô-DF
De 5 de maio a 31 de julho.
Estações Galeria, Cine Brasília (106 Sul), Shopping, Águas Claras, Praça do Relógio, Ceilândia Centro, Samambaia Sul.
Na Galeria Camões
De 5 de maio a 31 de julho
Exposição dos trabalhos originais
Visitação de segunda a sexta, das 14h às 17h, mediante agendamento pelo e-mail: geral@institutocamoes.org.br.
Endereço: Embaixada de Portugal em Brasília, Avenida das Nações, SES, lote 2.
Acesso livre.
Sobre Carlos Reis
Professor catedrático jubilado da Universidade de Coimbra, especialista em Estudos Narrativos e em Literatura Portuguesa dos séculos XIX e XX, sobretudo no domínio dos estudos queirosianos. Autor de mais de 30 livros, ensinou em universidades da Europa, dos Estados Unidos e do Brasil. Dirige a Edição Crítica das Obras de Eça de Queirós (20 vols. publicados) e coordenou a História Crítica da Literatura Portuguesa (nove vols.). Foi diretor da Biblioteca Nacional, reitor da Universidade Aberta e presidente da Associação Internacional de Lusitanistas e da European Association of Distance Teaching Universities. É doutor honoris causa pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e membro da Academia das Ciências de Lisboa e da Real Academia Española, tendo sido distinguido também com os prémios Jacinto do Prado Coelho (1996), Eduardo Lourenço (2019) e Vergílio Ferreira (2020). Presentemente é comissário para o Centenário de José Saramago.
Sobre o coletivo Borderlovers
Nascido em França em 2017, foi criado pelos artistas portugueses Pedro Amaral e Ivo Bassanti. No mesmo ano, representou Portugal, a convite do Camões - Centro Cultural Português em Paris, na Semaine des Cultures Étrangères, Festival “La Rue”, FICEP. Depois disso, desenvolveu diversas ações artísticas de celebração de obras e autores, sobretudo lusófonos, frequentemente em exercícios de relacionamento com obras e autores de outras expressões culturais e linguísticas. Ações deste género, materializadas em exposições de galeria e ações de rua (colagem de pinturas originais no espaço público), aconteceram em França, Luxemburgo, Portugal e Turquia. A partir de 2019, Pedro Amaral assume a curadoria do projeto, transformando-o numa plataforma, onde colaboram neste momento: Ivo Bassanti, Nathalie Afonso, Sidney Cerqueira, Mathieu Sodore, Carlos Farinha e Daniel do Nascimento.
Da redação com informações da Assessoria de Comunicação da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) Governo do Distrito Federal
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