Saudosismo

                                                                                      Dirceu                       Início da carreira de jo...

 

                                                                    

              Dirceu                       Início da carreira de jogador

             

Nascimento: Dirceu José Guimarães nasceu no dia 15 de junho de 1952, na cidade de Curitiba, estado do Paraná.

Resumo histórico da carreira de jogador: Começou a dar os primeiros passos de sua vitoriosa carreira no Infantil do Coritiba F.C. O seu crescimento como atleta, aliado ao seu excelente desempenho nas competições da base, fez com que Dirceu passasse a integrar o elenco profissional. Foi lançado no time principal no dia 13 de abril de 1970, pelo técnico Filpo Nunes, em um jogo amistoso contra o CSKA da Bulgária. Dirceu fez o seu primeiro gol no time profissional em 1972, contra o Atlético Paranaense, no clássico denominado “Atletiba”, jogo de muita pegada em função da rivalidade história entre as duas equipes paranaenses. Dirceu era dotado de um condicionamento físico invejável. Ocupava todo o campo, diminuía os espaços dos adversários e partia para o ataque com muita velocidade. Devido a essa performance em campo, recebeu o apelido de “formiguinha”. Mostrou sua arte jogando em clubes do Brasil, do exterior e na Seleção Brasileira, onde participou em 1972 da Olimpíada de Monique, na Alemanha Ocidental, e das Copas do Mundo da FIFA nos anos de 1974 na Alemanha Ocidental, 1978 na Argentina e 1982 na Espanha. Nos seus 25 anos de carreira, nunca foi punido com cartão vermelho.

Curiosidades:

1. No ano de 1975, Dirceu fez parte do time mais técnico da história do futebol do Fluminense do Rio de Janeiro, denominado “Máquina Tricolor”, composto de craques como Rivelino, Carlos Alberto Torres, Paulo Cesar Caju, Edinho, Toninho, Rodrigues Neto, Gil e Doval.

2. Na Copa do Mundo realizada na Argentina em 1978, Dirceu foi eleito pela FIFA o 3º melhor jogador de futebol do mundo.

3. Em 1994, Dirceu disputou o Campeonato Mundial de Showbol, realizado na cidade de Pachuca, no México. O Brasil disputou a terceira colocação, vencendo a Argentina de Diogo Maradona.

4. Dirceu encerrou sua carreira em 1987, no Yacatán do México. O jogo de sua despedida do futebol profissional, foi realizado no Estádio Jalisco, na cidade de Guadalajara no México, contando com as presenças dos amigos Zico e Roberto Dinamite.

5. Dirceu jogou Futsal em dois clubes da Itália: no Harvey Bologna em 1991 e no Giampaoli Ancona de 1993 a 1994.

6. Dirceu teve uma passagem vitoriosa no clube Ebolitana-1923, entre 1989 e 1991, modestíssimo clube de Eboli, cidade da Província de Salermo na Itália. Por suas brilhantes atuações e idolatrado pela calorosa e fanática torcida ebolitana, foi homenageado com seu nome o “Stádio Dirceu José Guimarães”, nova Praça de Esportes da Cidade Provinciana, com capacidade para 15.000 pessoas.

Participações em Clubes e Seleção:
Coritiba	Botafogo	Fluminense	Vasco
1970 a 1972	1973 a 1976	1976	1977 a 1978 e 1988
América do México	Atlético de Madrid	Hellas Verona	Napoli - Itália
1978 a 1979	1979 a 1982	1982 a 1983	1983 a1984
Ascoli – Itália	Como - Itália	Avelino - Itália	Miami Sharks - EUA
1984 a 1985	1988 a 1986	1986 a 1987	1989
Ebolitana -1923	Benevenuto	Atlético Yucatán	Seleção
1989 a 1991	1992 a 1993	1995	1973 a 1986

Principais títulos conquistados:
Clubes	Nº	Competição	Ano
Coritiba	02	Campeonato Paranaense	1971 e 1972
Fluminense	01	Campeonato Carioca	1976
Vasco da  Gama	02	Campeonato Carioca	1977 e 1978

Tragédia e falecimento: Após 17 anos residindo no exterior, Dirceu resolveu fixar residência na cidade do Rio de Janeiro. Uma semana após chegar ao Brasil, vindo de uma partida de futebol com ex-jogadores na Barra da Tijuca, acompanhado de seu amigo Italiano Pasquale Sazio, foi vítima da irresponsabilidade de rapazes que faziam “racha”. Colidiram de forma violenta no seu Puma, e ele e o amigo veio a falecer. O acidente ocorreu na madrugada de 15 de setembro de 1975. Dirceu deixou três filhos e a esposa grávida.

Coluna do Vidal