Foto: Reprodução G1 No ‘Podcast Eleições’, governador afirmou que quer contratar anestesistas não concursados, por meio de cooperativas,...
No ‘Podcast Eleições’, governador afirmou que quer contratar anestesistas não concursados, por meio de cooperativas, para desafogar fila de cirurgias eletivas. Candidato à reeleição ao governo do DF pelo MDB foi primeiro a ser entrevistado na série do G1.
O governador Ibaneis Rocha (MDB), candidato à reeleição no Distrito Federal , foi o primeiro entrevistado na série do g1 DF que teve início nesta terça-feira (23).
Durante a conversa de uma hora com os jornalistas Fred Ferreirae Rita Yoshimine, o governador reconheceu que a saúde no DF tem “problemas”, prometeu a construção de três novos hospitais e a contratação de anestesistas não concursados, por meio de cooperativas, para desafogar a fila de cirurgias eletivas. Ibaneis também repetiu que vai privatizar o Metrô.
Governador foi sabatinado pelo portal g1 nesta terça-feira (23). Unidades na região Centro-Sul, no Recanto das Emas e em São Sebastião são metas para um segundo mandato
Mais da metade da entrevista foi dedicada à saúde. Ibaneis reafirmou que pretende construir três novos hospitais, contratar cerca de dez mil profissionais e que foi preciso investir R$ 3 bilhões no combate à pandemia, recurso que poderia ter sido investido na estrutura e contratação de pessoal caso a covid-19 não tivesse atrapalhado os planos.
“Tivemos um investimento de R$ 3 bilhões só na pandemia, e que se não tivéssemos feito teríamos recursos para construir três hospitais no DF. Temos que construir um no Recanto das Emas, um em São Sebastião e um terceiro para região Centro-Sul, que pode ser um hospital de trauma. Isso pode ser feito no segundo mandato”, afirmou o governador.
Em três anos e oito meses, Ibaneis contratou mais de 18 mil profissionais na saúde, entre efetivos e temporários, marca que supera as últimas gestões. “Fizemos isso para dar condições para as pessoas terem as cirurgias e o atendimento hospitalar. Sabemos que temos problemas e condições de resolvê-los”, acrescentou.
O governador lembrou que sete Unidades de Pronto Atendimento, dez Unidades Básicas de Saúde e três hospitais foram entregues, todos com profissionais. “Todos os prédios abertos foram ocupados por profissionais. Nenhum foi aberto só com o prédio à disposição. Precisamos contratar pelo menos dez mil profissionais”, disse.
Ibaneis aproveitou as perguntas para elogiar os servidores da Saúde e reafirmar o compromisso de construir mais duas UPAs, uma na Estrutural e uma no Guará. “Por trás daquele jaleco tem um ser humano que se empenha muito para atender a população. Na grande maioria são grandes profissionais”, reforçou.
Transporte
Ibaneis defendeu o projeto do BRT Norte, que está pronto, e que vai buscar recursos junto aos fundos internacionais para executá-lo. A estimativa é que seja necessário R$ 1,2 bilhão para tirá-lo do papel e desafogar o transporte para a região de Planaltina. No entanto, o governador lembrou que a conclusão do Complexo Viário Governador Roriz em seu mandato e a construção do viaduto de Sobradinho – em andamento – melhoraram o trânsito na região.
O chefe do Executivo disse que pretende construir uma rodoviária no Arapoanga, região que deve virar uma cidade em um eventual segundo mandato. Um outro local que pode ser transformado em região administrativa é o de Água Quente.
Sobre o BRT Sul, o emedebista afirmou ser necessário ampliar o terminal de Santa Maria e fazer a integração de ônibus com o Entorno e o Estado de Goiás, o que já vem ocorrendo.
Social
Sobre os atendimentos nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras), o governador lembrou que contratou mais de mil profissionais para a área, ampliou a carga horária de 30 horas para 40 horas, abriu quatro pontos de atendimento e que outros 14 serão abertos. Outro destaque é o apoio do Corpo de Bombeiros Militar no atendimento à população.
“Nós estamos atendendo 500 mil pessoas por ano, triplicamos a capacidade de atendimento, contratamos mais de mil servidores, ampliamos os Cras, abrimos quatro pontos de atendimento. Não podemos negar o que foi feito. O pior é não ter o atendimento social, mas nós temos“, explicou.
O governador também listou os programas sociais. Citou o Cartão Prato Cheio, que hoje atende 60 mil famílias e será ampliado para 80 mil, lembrou que o Cartão Gás paga R$ 100 a cada dois meses para 70 mil famílias comprarem um botijão de gás, que o DF Social atende 60 mil famílias e que o investimento na área social passou de R$ 1 bilhão no governo anterior para mais de R$ 2 bilhões em seu governo. “Estamos ampliando exatamente porque cuidamos de quem precisa“.
Sobre a morte de Janaína Nunes Araújo, 44 anos, que infartou na fila do Cras do Paranoá após oito dia tentando atendimento, o governador afirmou que a mulher já tinha comorbidades e não faleceu por estar na fila. Ibaneis deu nota 7 para o atendimento nos Cras. “Não adianta botar a culpa da morte dela na fila“, disse ele, que classificou qualquer fila como “humilhante“.
Da Redação com Assessoria
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