A partir desta segunda-feira (8), o DF inicia a campanha contra poliomielite para crianças de 1 a 5 anos incompletos. Multivacinação para...
A partir desta segunda-feira (8), o DF inicia a campanha contra poliomielite para crianças de 1 a 5 anos incompletos. Multivacinação para até 15 anos também estará disponível.
A partir de segunda-feira (8) tem início no Distrito Federal a campanha nacional de vacinação contra a poliomielite para crianças de um ano a cinco anos incompletos. Simultaneamente, ocorre a multivacinação para atualização do calendário vacinal de crianças e adolescentes até 15 anos. A iniciativa segue até 9 de setembro em todas as unidades básicas de saúde (UBSs). No dia 20 de agosto, sábado, será o Dia D de mobilização nacional.
As campanhas têm como objetivo aumentar a cobertura vacinal da faixa etária assim como atualizar as cadernetas de vacinação de todos. O público-alvo para a vacinação contra poliomielite é estimado em 199,6 mil crianças. Já no caso da multivacinação, que engloba crianças e adolescentes menores de 15 anos de idade, não vacinados ou com esquemas vacinais incompletos, está em torno de 395,9 mil pessoas.
A poliomielite é uma doença infectocontagiosa aguda causada por vírus que pode provocar paralisias irreversíveis. Segundo o relatório de 2022 da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), o Brasil é um dos países que apresenta maior risco de reintrodução da doença.
A vacina contra a paralisia infantil é administrada em dois formatos diferentes: injetável e em gotas. A vacina inativada poliomielite (VIP) é um imunizante trivalente injetável em três doses aplicadas em bebês de 2 meses (1ª dose), 4 meses (2ª dose) e 6 meses (3ª dose). Já a vacina oral poliomielite (VOP) é considerada um reforço do esquema primário em duas doses para crianças a partir de 15 meses (1ª dose) e a partir de 4 anos (2ª dose).
Para todas as crianças, a campanha de multivacinação é a oportunidade de atualização da carteira, com as vacinas que estão dentro do calendário, como febre amarela, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), pneumocócica, rotavírus.
Da redação do Portal da Tribuna FM Brasília, com informações da Renata Moura - ASCOM da Saúde
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