(crédito: Arquivo pessoal) Augusto Lima Teixeira Barbosa, 20 anos, que teve alta hospitalar nesta quinta-feira (15/9), foi agredido na s...
Augusto Lima Teixeira Barbosa, 20 anos, que teve alta hospitalar nesta quinta-feira (15/9), foi agredido na saída da casa de show Complexo Fora do Eixo, no Saan. Outras três pessoas, que não trabalham no local, estariam envolvidas no espancamento do jovem. O caso ocorreu no dia 9 de setembro.
O delegado-adjunto da 3ª DP, Douglas Fernando de Moura, confirmou a identificação dos suspeitos e destacou que eles devem ser ouvidos nesta segunda-feira (19/9). “A gente está buscando localizar os outros que não eram seguranças. Então, acredito que, até a próxima semana, a gente consiga já identificar todo mundo”, ressaltou, acrescentando que a polícia faz busca nas imagens internas do Complexo para verificar a qualificação dos demais agressores. “Eles se identificam na hora de entrar e para pagar a conta também”, completou.
Ao Correio, o amigo do rapaz, Samuel Souza, 20, contou ter testemunhado o momento em que os seguranças foram atrás de Augusto após retirarem o rapaz do local. Segundo o jovem, as agressões ocorreram a cerca de 150 metros da casa de shows. "Alguns foram de carro, e outros a pé", relembrou. O celular do rapaz ficou totalmente destruído
Jovem recebe alta
Segundo a mãe do jovem, Anna Luiza Bezerra Lima, 45 anos, o estudante recebeu alta nesta quinta-feira (15/9). O jovem ficou cinco dias internado na unidade de terapia intensiva (UTI) e mais dois em um quarto do Hospital Alvorada. “Estou mais aliviada em ver ele em casa”, disse, completando que o filho se recupera bem. O estudante teve um pequeno sangramento no cérebro causado pela agressão.
Ainda nesta quinta-feira (15/9), Augusto esteve no Instituto de Medicina Legal (IML) e passou por exame de corpo delito. O delegado-adjunto ressaltou que o documento ainda não está disponível para análise da investigação. “Ainda não foi disponibilizado esse laudo preliminar porque, provavelmente, eles vão pedir a complementação depois de 30 dias para verificar se teve alguma consequência mais grave”, destacou o policial.
Indignada com a agressão sofrida pelo filho, a mãe comentou que está acompanhando as investigações. “Tenho um novo objetivo de vida, não vou descansar enquanto os culpados sejam exemplarmente punidos”, ressaltou, pontuando que, para ela, o caso não foi de lesão corporal, e sim uma tentativa de homicídio.
O que diz o Complexo?
Procurado pelo Correio, o estabelecimento emitiu nota destacando que está prestando todas as informações da investigação e entregando nas mãos das autoridades. “O Complexo Fora do Eixo já se colocou à inteira disposição para esclarecimento dos fatos ocorridos. Aguardamos agora a apuração das autoridades para que todos os fatos sejam elucidados e tornados públicos, assim como a responsabilização e punição dos envolvidos. Reforçamos nosso compromisso com a segurança de todos e nosso completo repúdio a manifestações de violência”, diz a nota.
Da redação com informações da PCDF
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