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O Distrito Federal completa mais de um mês sem mortes em decorrência da COVID-19. Confira!

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Foto: Reprodução

O Distrito Federal completou mais de um mês sem mortes por covid-19. Em 33 dias seguidos, a capital não registrou nenhum óbito em decorrência da doença pandêmica, o que representa um grande avanço para a saúde local.

Durante toda a pandemia, o período máximo sem mortes pela covid-19 havia sido de quatro dias seguidos, do dia 18 ao 21 de abril de 2020. Uma sequência igual ou maior que essa só aconteceu no último mês de agosto, a partir do dia 11. Isso significa que os dados de óbitos pela doença pandêmica permanecem os mesmos desde aquela data, congelando em 11.825 mortes pelo vírus no DF.

Do total das vítimas, 1.025 não residiam em Brasília, mas precisaram ser atendidas em hospitais locais – 881 eram de municípios de Goiás e 144 vieram de outros 18 estados da Federação.

Portanto, conforme divulgação do Boletim Informativo da Secretaria de Saúde do DF (SES/DF), apenas novos casos de infecção foram identificados, sendo 93 contaminações entre sábado (10) e esta segunda-feira (12). Ao todo, 838.021 já foram infectados na capital, sendo 825.883 recuperados. Atualmente, o DF tem 313 pessoas com o vírus ativo no organismo.

A taxa de transmissão R(t) da covid-19 no DF aumentou dois centésimos desde a última sexta-feira (9). Nesta segunda, o índice foi calculado em 0,76, de acordo com os Boletins Epidemiológicos da SES/DF. O valor atual evidencia que a pandemia tende a diminuir na capital, significando que 100 pessoas podem contaminar outras 76. Se o índice está abaixo de 1,00, as contaminações tendem a diminuir; se está acima, tendem a aumentar.

“Honra e satisfação”

A marca de zero óbitos em mais de 30 dias “é motivo de grande honra e grande satisfação para a população do DF e em especial para os trabalhadores da saúde”, destacou a chefe da SES/DF, Lucilene Florêncio. Tantos dias sem mortes evidenciam uma nova fase, segundo ela, sendo fruto “de superação e “de dedicação de todos os trabalhadores”.

Lucilene ressalta que a testagem e a vacina foram dois pontos principais essenciais para que as taxas diminuíssem na capital desde agosto deste ano, juntamente com outras medidas tomadas durante a gestão para que houvesse conscientização e garantia de acesso à imunização. “Isso está sendo um marco para a população do DF”, disse.

“Para que nós tivéssemos esse aumento da testagem e da vacinação, ampliamos as Unidades Básicas de Saúde [UBSs], que abriram à noite para testar e vacinar, tivemos o dia D, o carro da vacina – fizemos busca ativa, fomos até os locais mais distantes e de mais difícil acesso para chegar até a porta da população para vacinar”, afirmou a secretária.

Foco em cirurgias eletivas

De acordo com a chefe da pasta da Saúde, a ausência de mortes pela doença pandêmica no DF permite que a gestão faça rearranjos na estrutura de atendimento, a fim de dar prioridade para outras áreas. “A cobertura vacinal hoje em 86,4% com pelo menos duas doses de vacina contra a covid vai nos permitir canalizar esforços e a força de trabalho para diminuir a fila de espera por uma cirurgia eletiva”, afirmou Lucilene.

Vacinação

Ainda segundo a representante da Saúde no DF, ainda não há confirmação de quando novas doses de vacinas chegarão do Ministério da Saúde, o que permitiria tanto uma ampliação da faixa etária da segunda dose de reforço – também chamada de quarta dose – quanto o retorno da imunização das crianças contra a covid-19. Neste último caso, o lote esperado é o da Coronavac.

“Estamos dependendo da oferta do Ministério da Saúde [MS], que está em tratativas para fornecer [novas doses] não só para o DF, mas para todos os estados da Federação. Não há ainda previsão de chegada de doses da Coronavac para que estejamos retomando a vacinação das crianças de 3 e 4 anos”, explicou Lucilene.
A cobertura vacinal do DF hoje está em 86,4% com pelo menos a D1 e a D2. E para que haja ainda maior cobertura vacinal, a secretária destaca que a pasta continuará com as campanhas publicitárias, com o carro da vacina, com a parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e com as UBSs abertas em horário estendido para as aplicações dos imunizantes. “E vamos sempre rememorar a população do DF da etiqueta respiratória e os hábitos que adquirimos com a pandemia”, finalizou.

MONKEYPOX

Também nesta segunda-feira (12), a SES/DF informou que o DF conta atualmente com 234 casos confirmados de Monkeypox. São 226 do sexo masculino e 8 do sexo feminino. Os exames laboratoriais descartaram outros 439 casos que estavam em investigação, mas ainda há 211 casos suspeitos sendo investigados. A maior parte dos casos está na faixa etária de 20 a 39 anos.

Da redação do Portal de Notícias Tribuna FM Brasília, com informações do Jornal de Brasília.

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