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DF Livre de Carcaças chega à marca de mil veículos retirados das ruas

  Quase todas as regiões administrativas já receberam a operação; as ações continuam. “Além de contribuir com o aumento da sensação de segur...

 


Quase todas as regiões administrativas já receberam a operação; as ações continuam.

“Além de contribuir com o aumento da sensação de segurança, pois retirar esses veículos dá mais tranquilidade a quem passa por esses locais diariamente, atuamos em consonância com as medidas do GDF no enfrentamento das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti''

Júlio Danilo, secretário de Segurança Pública

Com a ação realizada em Ceilândia, nesta semana, a operação DF Livre de Carcaças atingiu a marca de mil veículos abandonados retirados das ruas do Distrito Federal. O número mostra que mais de uma carcaça foi recolhida por dia na capital federal desde que a iniciativa teve início, em fevereiro de 2020.

Coordenada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), a ação reúne as secretarias executivas das Cidades e de Políticas Públicas e DF Legal, Detran-DF, Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), Secretaria de Saúde (SES) e Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Dependendo do foco, outros órgãos do Governo do Distrito Federal são convidados a participar, como já ocorreu com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU).

A operação DF Livre de Carcaças foi realizada em Ceilândia, nesta semana | Foto: SSP-DF

“É um número simbólico e muito significativo, pois atingir a marca de mais de mil veículos abandonados retirados mostra a efetividade da ação, que há mais de dois anos é realizada de forma contínua e integrada junto aos órgãos participantes”, ressalta o secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo.

“Além de contribuir com o aumento da sensação de segurança, pois retirar esses veículos dá mais tranquilidade a quem passa por esses locais diariamente, atuamos em consonância com as medidas do GDF no enfrentamento das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti”, reforça.

Para a secretária-executiva de Políticas Públicas, Meire Mota, a ação conjunta tem sido essencial na redução dos casos das arboviroses no DF. “Ao atingir a marca de mil retiradas das vias públicas, o DF Livre de Carcaças se consolida como um dos programas mais eficazes de combate à dengue e proteção da saúde pública. O próximo passo é a reciclagem do material recolhido para que seja retirado definitivamente do meio ambiente.”

Canais para informação

A identificação do material a ser recolhido é feita pelos Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs), pela população e pelas administrações regionais. “Devido à proximidade com a população e ao conhecimento mais a fundo das regiões, os Consegs têm sido essenciais para a continuidade do trabalho, um elemento facilitador para as ações de segurança pública”, explica o coordenador dos Consegs na SSP, Reginaldo Miranda.

Ouvidoria da SSP é um dos canais para recebimento de informações sobre a localização das carcaças. “Recebemos também informações por meio do Sistema de Ouvidoria do DF, a localização desses veículos abandonados e fazemos o encaminhamento à coordenação dos Consegs”, explica o ouvidor da SSP, Alan Blanco. “Este tem sido um trabalho bastante compensador, o que se confirma pelos agradecimentos que volta e meia recebemos da população”, completa Blanco.

Outro canal para informar sobre a localização de carcaças é o e-mail conseg@ssp.df.gov.br. Ao enviar a informação, é importante incluir detalhes que facilitem a localização dos entulhos, como endereço, ponto de referência e, se possível, fotos. Para ser recolhido, o veículo precisa apresentar algumas características, como estar aberto e/ou com os vidros quebrados.

Conscientização

Além da retirada dos materiais, sempre é feito um trabalho educativo com moradores e donos de estabelecimentos que deixam as carcaças estacionadas em locais indevidos. O material recolhido é levado para o depósito do 3º Distrito Rodoviário do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER), onde os agentes da Vigilância Ambiental aplicam soluções na água parada e fazem o controle vetorial.

Regiões que receberam a ação

A operação já percorreu Samambaia, Candangolândia, Guará, Sudoeste, Taguatinga, SIA, Plano Piloto, Paranoá, Ceilândia, Santa Maria, Gama, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Sobradinho, São Sebastião, Núcleo Bandeirante, Arniqueira, Cruzeiro, Águas Claras e Planaltina. Também foram contempladas as faixas de domínio do DER, os pátios da 15ª e 19ª delegacias de polícia e do Setor de Oficinas Sul (SOF).

Da redação com informações da Secretaria de Segurança Pública

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