Equipe da 2ª DP realizou, na última semana, a prisão de um homem acusado de se passar por corretor de imóveis e que causou um prejuízo de ...
Equipe da 2ª DP realizou, na última semana, a prisão de um homem acusado de se passar por corretor de imóveis e que causou um prejuízo de R$ 300 mil a uma moradora da Asa Norte de Brasília.
De acordo com as investigações, o homem, apresentava-se como corretor de imóveis, ofertando apartamentos e lotes abaixo do preço, alegando que seriam comprados diretamente da União e que a negociação se daria através de precatórios, justificando desta maneira o valor abaixo do mercado.
“Ocorre que o imóvel oferecido à vítima já tinha sido vendido no mês de julho do corrente ano. A vítima estava prestes a pagar mais 20% do valor do imóvel para o falso corretor quando um amigo percebeu o golpe e a alertou”, destaca o delegado-chefe da 2ª DP, João Guilherme Carvalho.
Na ocasião, a vítima procurou a delegacia com um encontro já marcado com o golpista no interior da agência bancária, onde seriam entregues os valores que faltavam. Durante a abordagem policial, o homem negou que iria receber qualquer valor da mulher, mas na sede da DP, restou comprovado o golpe aplicado e o homem foi autuado em flagrante pelo crime de estelionato.
Após a lavratura do auto de prisão em flagrante, outra vítima do falso corretor compareceu à delegacia para nova comunicação de crime. Essa segunda vítima também teve o prejuízo de R$ 300 mil na compra de um lote que já estava vendido.
“Neste mesmo ano de 2022, localizamos outra vítima, um médico, o qual teve o prejuízo de R$ R$ 30 mil ao comprar, com a mediação do criminoso, um lote no Jardim Botânico, o qual também já tinha sido vendido”, conta o delegado.
Na delegacia, novamente, o investigado negou a autoria dos fatos, porém ele irá responder pelo crime de estelionato, o qual prevê uma pena de um a cinco anos de reclusão, além do pagamento de multa. “As investigações continuam quanto aos outros envolvidos e crimes.
O autuado, de 56 anos, foi recolhido à carceragem da PCDF, onde permanece à disposição da Justiça.
Da redação com as informações da Assessoria de Comunicação/DGPC
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