Crime ocorreu na terça-feira (27) e vítima morreu nesta quinta (29), no Hospital Regional de Taguatinga. Suspeito está preso; este foi 19...
Crime ocorreu na terça-feira (27) e vítima morreu nesta quinta (29), no Hospital Regional de Taguatinga. Suspeito está preso; este foi 19º feminicídio em 2023 em Brasília.
Uma mulher, de 40 anos, morreu dois dias após ser esfaqueada pelo companheiro depois de uma discussão, no Recanto das Emas, no Distrito Federal. O crime ocorreu na madrugada de terça-feira (27) e Cláudia Barbosa de Melo morreu nesta quinta (29), no Hospital Regional de Taguatinga (HRT), onde estava internada.
Este é o 19º feminicídio registrado no Distrito Federal em 2023. De acordo com a Polícia Civil, o casal estava bebendo quando Cláudia chamou o companheiro para ir embora, mas ele recusou. A mulher insistiu e, irritado, o suspeito deu uma facada nas costas dela.
Mesmo ferida, Cláudia contou no hospital como tudo ocorreu. A declaração foi gravada e enviada à TV Globo (veja vídeo abaixo).
"Ele deu uma facada nas minhas costas e não sei com o que que ele me bateu pra baixo da minha coluna, que eu estou paraplégica. Tô esperando, agora, para fazer uma cirurgia. A sorte foi que um colega meu passou de bicicleta, às duas horas da manhã, e me viu caída, me pegou no colo e me levou pra casa de uma conhecida minha", contou a mulher.
Na casa para onde foi levada, amigos de Cláudia chamaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que levou a vítima para o hospital. João Paulo Sousa França, de 26 anos, foi preso em flagrante quando tentava visitar a companheira no HRT. Funcionários da unidade de saúde chamaram a polícia.
João Paulo já tinha passagens pela polícia por roubo. Ele foi indiciado por feminicídio e vai passar por audiência de custódia, nesta sexta-feira (30).
Facada atingiu coluna da mulher
O irmão de Cláudia contou que ela e João Paulo estavam juntos há pouco mais de um ano. "Minha irmã chegava em casa com o rosto marcado de violência, que ele tinha batido nela", disse o irmão da vítima.
"Eles tinham uma vida muito conturbada, o menino agredia muito ela, ela ia para cima dele e infelizmente gerou essa situação que chegou a este ponto aí", conta o irmão de Cláudia.
Da redação com a fonte do G1 DF
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