Medida permite automação dos processamentos de amostras e redução do tempo de análise Larissa Lustoza, da Agência Saúde-DF | Edição: Wi...
Medida permite automação dos processamentos de amostras e redução do tempo de análise
Larissa Lustoza, da Agência Saúde-DF | Edição: Willian Cavalcanti
O Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-DF) implementou um novo modelo de interface que vai reduzir o tempo de análise dos exames. Por meio da automação dos processamentos das amostras e da integração da comunicação entre os equipamentos e sistemas laboratoriais, o tempo reduzirá de três dias e meio para um dia e meio, em média. Diariamente, são processadas 350 folhas de trabalho de amostras de pacientes.
A nova interface permite a comunicação entre sistemas distintos, que originalmente eram incapazes de se comunicar entre si. Em operação desde o final de julho, essa modalidade de sistema atua com nove tipos de exames em ambiente de produção, sendo que há dois novos laudos em fase de homologação para que o projeto seja concluído totalmente.
Essa novidade, que veio dar agilidade aos processos, foi viabilizada por profissionais do Lacen-DF e da Coordenação Especial de Tecnologia de Informação em Saúde (Ctinf) da Secretaria de Saúde (SES-DF). A solução otimiza o fluxo de informações por meio da integração dos sistemas TrakCare, LabTrak e Portal de Exames com o software Middleware Cobas Infinity e os instrumentos analíticos e pré-analíticos da Roche.
Para o gerente de Dados da SES-DF, Renan Maciel, o projeto busca a melhoria dos processos na otimização das atividades laboratoriais. “Participar da entrega de soluções inovadoras e implementar tecnologias de ponta, alinhadas às melhores práticas do mercado, não apenas representa um avanço tecnológico significativo no serviço público, mas também demonstra a alta capacidade operacional da equipe”, destacou.
Alta complexidade
Considerado de alta complexidade, o projeto, envolve 55 servidores que integram o ambiente sistêmico da saúde, de aplicação, replicação, ambiente de testes e banco de dados, linguagem fechada e código fonte não acessível. Também representam desafios a infraestrutura complexa dos sistemas e equipamentos, bem como as análises laboratoriais com sistema próprio e características únicas de cada modelo.
Os passos para a implementação da interface incluíram a instalação dos equipamentos no laboratório; a criação de todo o ambiente de infraestrutura; coleta de dados e criação de novos laudos para execução na interface; os testes e a implantação do projeto em ambiente de produção de ampla escala, entre outros.
Da redação do Portal de Notícias
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