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Oficina avalia Plano de Ação Territorial Capixaba-Gerais para conservação de espécies ameaçadas de extinção

  Andamento das ações que visam reduzir as ameaças e melhorar o estado de conservação de espécies da fauna e da flora dos estados foi tema d...

 


Andamento das ações que visam reduzir as ameaças e melhorar o estado de conservação de espécies da fauna e da flora dos estados foi tema do debate.

Articuladores, colaboradores e membros do grupo de assessoramento técnico do Plano de Ação Territorial (PAT) para conservação de espécies ameaçadas de extinção Capixaba-Gerais, se reuniram, nesta semana, para a terceira oficina de monitoria e avaliação de indicadores e metas. 

O objetivo do encontro foi avaliar o progresso das ações estabelecidas na matriz de planejamento do plano.

O PAT Capixaba-Gerais é coordenado pelo Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Espírito Santo (Iema), em parceria com o Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais (IEF-MG), no contexto da Estratégia Nacional para Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção - Projeto Pró-Espécies. 

Área

O território do plano abrange todo o estado do Espírito Santo e as regiões Nordeste e Rio Doce de Minas Gerais, totalizando uma área de 68.487,34 km2. 

Nessas regiões ocorrem mais de 180 espécies da fauna e da flora não contempladas por estratégias de conservação. 

Por meio do Projeto Pró-Espécies, o PAT conta com apoio financeiro do Fundo Global do Meio Ambiente, por meio do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio).

Iniciativa

O encontro ocorreu no Instituto Terra, em Aimorés (MG), e contou com representantes de dez instituições. 

Durante as discussões, foram apresentadas as atividades implementadas desde a última monitoria, em 2023; os resultados obtidos e os desafios enfrentados para atingir os objetivos de conservação das espécies ameaçadas de extinção no território. 

"O diferencial desta oficina foi a avaliação dos indicadores e metas propostos na elaboração do plano, em 2021, prevista para a metade do ciclo de vida do PAT, que tem duração até 2026”, explica a analista ambiental Gabriela Brito, coordenadora do PAT em Minas Gerais pelo IEF.

Desde o último encontro, mais três ações foram iniciadas e mais uma concluída. O painel de monitoria resultou em 25% das ações em andamento conforme previsto, 45% iniciadas, 20% não iniciadas, e 10 % já concluídas. 

Analista ambiental do Iema e coordenadora do PAT pelo Espírito Santo, Savana de Freitas lista as atividades que considera de destaque deste último ano: realização de mais expedições de campo em busca de registros das espécies ameaçadas e para ampliação do conhecimento sobre a biodiversidade; levantamento e mapeamento das espécies exóticas invasoras do território e  início do projeto de educação ambiental com a contratação de empresa especializada que contribuirá para o engajamento social nas ações do PAT. 

Resultados

Gabriela Brito destaca os resultados da análise dos indicadores por objetivo e de gestão. 

“A maioria dos indicadores apresentaram tendência positiva, no rumo para o alcance ou até mesmo para extrapolar a meta ao final da conclusão do plano". 

A analista ambiental do IEF observa que os resultados até aqui reforçam que o engajamento dos articuladores, colaboradores e parceiros é essencial para o sucesso na efetividade do PAT e, consequentemente, para a conservação das espécies.

Em relação às ações de responsabilidade do IEF, a analista ambiental Janaina Mendonça destacou o progresso significativo das atividades. 

Segundo ela, os impactos ambientais, sociais e econômicos positivos têm transformado práticas em uma referência para o Programa de Regularização Ambiental - PRA Produzir Sustentável, em Minas Gerais, e também para a atuação no Espírito Santo. 

“Como próximos passos, estão previstos dias de campo nas unidades demonstrativas da região Nordeste do estado, que serão fundamentais para ampliar a adoção dessas práticas em larga escala”, frisou.

Recursos hídricos

Lorena Nascimento, também analista ambiental do IEF e responsável por parte das ações relacionadas às diretrizes para aprimorar o licenciamento de empreendimentos que utilizam recursos hídricos ou afetam à fauna aquática. 

Ela destacou atividades que visam reduzir as pressões e os impactos socioambientais sob os estoques pesqueiros, principalmente quando se trata de espécies ameaçadas, como a sensibilização das comunidades locais, por meio do uso de materiais educativos.

Além das reuniões, os participantes tiveram a oportunidade de conhecer mais sobre o trabalho realizado pelo Instituto Terra, referência em restauração ecológica na região.  

Para saber mais sobre o PAT Capixaba-Gerais e o Projeto Pró-Espécies, acesse este link.

Da redaçãod o Portal de Notícias

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