Felix Nacional- SP ...
Felix Nacional- SP
Início da carreira de jogador de futebol
Nascimento: Felix Miélli Venerando nasceu no dia 24 de dezembro de 1937, no bairro da Mooca, na cidade de São Paulo.
Resumo histórico da carreira de jogador de futebol: Felix iniciou sua carreira de futebol ainda adolescente, com apenas 15 anos, jogando na posição de goleiro nas categorias de base do Nacional-SP. Ele foi profissionalizado em 1953, no Juventus-SP, onde permaneceu até 1955, ano em que foi contratado pela Portuguesa de Desportos. Sua estreia pelo time da Lusa foi em um jogo válido pelo Torneio Rio São Paulo, no qual substituiu o goleiro Cabeção que era titular da equipe e naquele momento estava defendendo a Seleção Brasileira. Com a saída de Cabeção, a Portuguesa contratou o goleiro Carlos Alberto do Vasco da Gama e Felix retornou à suplência do time. Em função da chegada do novo goleiro, sem oportunidade no time titular, Felix retornou ao Nacional de São Paulo, continuando vinculado à Lusa. Quando retornou à Portuguesa, conquistou a titularidade. Em 1964, um fato inusitado aconteceu: a Portuguesa de Desportos foi convidada para participar dos eventos ligados à Feira Internacional de Nova York e enfrentou a equipe de Massachusetts, que era formada por uma seleção de jogadores locais. O time da Portuguesa possuía um elenco de alto nível técnico, contando com Ivair (o Príncipe) e Henrique Frade, dentre outros. O jogo estava fácil para o time da Portuguesa, que aplicava uma goleada no time norte-americano. Quando o placar já estava 9 X 0 a favor do time brasileiro, Orlando, goleiro reserva, entrou no gramado e Felix permaneceu em campo jogando no ataque. Após o cruzamento do jogador Almir, Felix entrou na área como se fosse um autêntico centroavante e marcou o 10º gol de sua equipe. A partida terminou com o placar Portuguesa 12 X 1 Seleção de Massachusetts. Ainda vinculado à Portuguesa, participou de quatro partidas pela Seleção Brasileira. A primeira foi no Pacaembu, defendendo a chamada Seleção Azul na vitória sobre a Hungria. A seleção Azul era composta somente por jogadores que atuavam em clubes paulistas. Felix despediu-se da Portuguesa de Desportos em 08 de maio de 1968, no empate contra o São Paulo pelo placar de 0X0. Jogando pela Lusa do Canindé, participou de 305 jogos, contabilizando 147 vitórias, 71 empates e 87 derrotas. Em 1968, foi contratado pelo Fluminense. Ao chegar no Rio de Janeiro para defender o Tricolor carioca, indicado pelo Técnico Telê Santana, já estava com trinta anos e no auge de sua carreira. Experiente, não se abalava com eventuais falhas e retomava a confiança passando segurança para os demais companheiros do time. Pelo Fluminense, conquistou 05 títulos cariocas, 01 campeonato brasileiro e outros torneios amistosos. No Clube das Laranjeiras, atuou em 319 partidas entre 1968 e 1978, com 152 vitórias, 82 empates e 85 derrotas, sofrendo 260 gols. Felix participou das convocações para defender a Seleção Brasileira de 1965 a 1972 e disputou 48 partidas, além de conquistar o Bicampeonato da Copa Rio Branco e o Tricampeonato Mundial da FIFA de 1970, realizada no México. Após encerrar a carreira de jogador de futebol, trabalhou no Fluminense de1978 a 1980, como preparador de goleiros da base do tricolor carioca. Em 1982, atuou como técnico interino do Botafogo e técnico efetivo do Avaí de Santa Catarina. Em 2007, foi Diretor Técnico de Futebol da Internacional de Limeira no interior paulista.
Foto da Seleção Brasileira do dia 07 de junho de 1970 – Brasil 1 X O Inglaterra
Da esquerda para direita – Em pé: Carlos Alberto Torres, Brito, Piazza, Felix, Clodoaldo, Everaldo e Admildo Chirol (Preparador físico). Agachados: Jairzinho, Rivelino, Tostão, Pelé e Paulo César Caju.
Prêmio Individual: Em 1970, Feliz ganhou o Prêmio Belfort Duarte, que homenageava o jogador de futebol profissional que passasse dez anos sem sofrer uma expulsão, tendo jogado pelo menos duzentas partidas.
Falecimento: Felix sofria de enfisema pulmonar e morreu no dia 24 de agosto de 2012, na cidade de São Paulo, após várias paradas respiratórias.
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