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Grupo de Operações com Cães da Polícia Penal de Minas Gerais celebra 20 anos de serviços essenciais à segurança pública

  Com 306 policiais penais, 235 cães treinados e programa de melhoramento genético, GOC se destaca na segurança prisional de MG e capacita a...

 

Com 306 policiais penais, 235 cães treinados e programa de melhoramento genético, GOC se destaca na segurança prisional de MG e capacita agentes de outros Estados.

O Grupo de Operações com Cães (GOC) do Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG), sob a administração da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), celebra 20 anos de atuação nesta terça-feira (22/10). O grupamento se destaca pela eficácia em operações deflagradas contra as drogas e também na guarda e manutenção da ordem em unidades prisionais por todo o Estado.

Criado inicialmente em 2003, nas dependências da Penitenciária Nelson Hungria, para garantir a segurança de autoridades em unidades prisionais, foi oficialmente instituído pela Resolução 761, de 22/10/2004.  Ao longo do tempo, o GOC se tornou essencial na segurança das unidades prisionais do Estado e até em operações policiais integradas com outras forças de segurança.

“Nesses 20 anos, o GOC da Polícia Penal de Minas se consolidou como um dos maiores grupos de operações com cães do país. Nossa missão é complementar as intervenções prisionais e atuar na prevenção de situações de risco, utilizando cães de raças como pastor-alemão, pastor belga malinois, dobermann e pastor-holandês”, detalha o policial penal Ivo Martins, coordenador do GOC.

Estrutura e melhoramento genético

Atualmente, o grupo conta com 37 canis espalhados por Minas Gerais e 235 cães treinados para detecção de substâncias ilícitas, guarda e proteção. O manejo dos cães é realizado por 306 policiais penais cinotécnicos.

Cada cão tem um policial penal cinotécnico designado, responsável por seu treinamento contínuo. Os animais têm rotinas personalizadas, adaptadas às suas características físicas e temperamento, para garantir um alto desempenho ao longo dos anos de atividade.
 

Tiago Ciccarini / Sejusp


Com 20 anos de história, o GOC continua a se modernizar e aprimorar suas práticas. Desde 2019, por exemplo, o grupo implementou um programa de melhoramento genético para selecionar cães com características ideais para o trabalho policial, trazendo mais eficiência e economia para o estado. O Canil Central, em Ribeirão das Neves, é responsável pela reprodução e distribuição dos cães entre as unidades prisionais.

Destaque no cenário nacional

Ao longo dessas duas décadas de atuação, o GOC de Minas Gerais também se tornou um modelo para outros estados brasileiros. Policiais e agentes de segurança de diversas regiões do Brasil, como Ceará, Piauí, Goiás e Distrito Federal, já participaram do Curso de Operações com Cães em Ambientes Carcerários (CAC), oferecido pelo GOC.

Instituições como a Força Aérea Brasileira, Sistema Socioeducativo e Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), Guardas Municipais de BH, Contagem e Ouro Preto também foram beneficiadas com a capacitação dos seus operadores.

Ciclo de trabalho dos cães

O GOC não se preocupa apenas com o trabalho de segurança, mas também com a qualidade de vida dos cães, inclusive após seu tempo de serviço. Os cães operacionais do grupo desempenham suas funções por até oito anos, ou até completarem 10 anos de idade. Após esse período, eles são aposentados e passam por um cuidadoso processo de adoção.

Em regra, a prioridade é que o animal seja adotado por seu policial condutor, com quem desenvolveu uma forte conexão ao longo dos anos de trabalho. Caso isso não seja possível, outros membros do GOC ou da Polícia Penal podem adotar o cão. Em último caso, o animal é disponibilizado para adoção por terceiros, sempre sob monitoramento para garantir o seu bem-estar.

Da redação de Portal de Notícias 

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