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Com foco na universalização e excelência do saneamento, Copasa vai investir cerca de R$ 17 bilhões em quatro anos. Confira!

Montante aprovado pelo Conselho de Administração é inédito e será destinado a obras que garantam qualidade dos serviços de água e esgoto. Co...

Montante aprovado pelo Conselho de Administração é inédito e será destinado a obras que garantam qualidade dos serviços de água e esgoto.


Copasa / Divulgação

Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) aprovou nesta sexta-feira (20/12) o novo programa de investimentos com aportes inéditos na história da empresa. A previsão é que sejam investidos R$ 16,9 bilhões entre 2025 e 2029 em obras que visam alcançar a universalização e a excelência dos serviços de saneamento nos municípios mineiros em que a Companhia detém concessão.


Neste ano, os investimentos bateram recorde e devem superar os R$ 2 bilhões. Em 2025, os aportes totalizam R$ 2,54 bilhões, sendo R$ 2,31 bilhões em água, esgoto e desenvolvimento empresarial e o restante em capitalizáveis.

Em 2026 e 2027, a projeção da Copasa é de investimentos de R$ 3,42 bilhões em cada ano. Já 2028, o montante sobe para R$ 3,72 bilhões e, em 2029, será de R$ 3,82 bilhões.

Segundo determina o Novo Marco do Saneamento, até 2033, 99% da população deve ter acesso à água tratada e 90% ao esgoto coletado e tratado.

Em poucos anos, com obras por todo o estado, a cobertura de esgoto cresceu de cerca de 70% para mais de 77%. Quanto à água, os índices já superam os 99,6%, e o objetivo agora é garantir que 100% da população atendida pela Copasa receba não só a água tratada, mas em quantidade e regularidade ideais.

O presidente da Copasa, Guilherme Duarte, comemorou a aprovação do programa de investimentos e ressaltou as transformações pelas quais a companhia vem passando nos últimos anos para se firmar como referência no mercado de saneamento.

O Novo Marco do Saneamento mudou o contexto para a Copasa, trazendo implicações importantes para o negócio. As metas de universalização exigem ampliação expressiva de investimentos, em níveis nunca antes alcançados pela Companhia. Em curto espaço de tempo é preciso destravar capacidade de execução, melhorar os serviços e superar passivos históricos”, disse.

“Ao mesmo tempo, a entrada de competidores privados intensifica a concorrência e desafia posições antes protegidas. Por isso, a Copasa está se movimentando para melhorar a competitividade em relação ao mercado, mas também a melhoria da prestação dos serviços, buscando a obtenção da licença social para operar”, destacou o presidente.

Avanço e reconhecimento

As transformações dentro da Copasa já se refletem externamente. Nos últimos dias, a revista Time elegeu a companhia como a melhor empresa de saneamento brasileira em desempenho financeiro e sustentável. No ranking geral, a companhia mineira aparece no 118° lugar entre as 500 melhores.

Ainda neste semestre, a Copasa apareceu em pelo menos outros dois rankings de empresas que se destacam no Brasil. Em 14/12, a InfoMoney colocou a empresa entre as 88 companhias brasileiras de capital aberto que crescem mais e com mais consistência, considerando dados financeiros e valor de marca.

Em setembro, a Copasa também figurou entre as cem do país que se destacaram nas áreas ambiental, social e de governança, segundo a edição 2024 do Anuário Integridade ESG. A companhia mineira ocupou a 78ª posição com melhor desempenho.

Em janeiro deste ano, a Copasa passou a integrar a lista do seleto grupo de companhias que integram a 19ª carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3, que em 2024 reúne 78 empresas de 36 diferentes setores do país.

O objetivo do ISE B3 é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas selecionadas pelo seu reconhecido comprometimento com a sustentabilidade empresarial.

O índice também possibilita um poderoso benchmarking de mercado, apoiando os diferentes investidores a selecionarem os ativos que estejam alinhados às melhores práticas de sustentabilidade, uma vez que as iniciativas ESG contribuem para a perenidade dos negócios.

Para participar do Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3, as companhias devem obrigatoriamente atender a rigorosos quesitos relacionados às práticas sustentáveis.

Da redação do Portal de Notícias da Rádio Tribuna FM de Brasília, com informações da Agência Minas Gerais.

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