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Secult e parceiros lançam, em Uberlândia, o projeto Promoção dos Modos de Fazer O Queijo Minas Artesanal – Patrimônio Cultural Brasileiro. Confira!

  O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), e o Instituto Periférico lançaram o projeto Promoção d...

 


O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), e o Instituto Periférico lançaram o projeto Promoção dos Modos de Fazer O Queijo Minas Artesanal - Patrimônio Cultural Brasileiro, no último sábado (14), em Uberlândia.

A iniciativa é fruto da parceria entre o Governo de Minas, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e o Instituto Periférico, e consiste na realização de dez fóruns regionais abrangendo comunidades de 106 municípios das dez regiões queijeiras. O objetivo é valorizar e preservar os saberes que fizeram do Queijo Minas Artesanal um Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.

“O queijo mineiro é mais do que um símbolo de nossa identidade; ele é agora um patrimônio global. Este projeto reafirma nossa cultura e fortalece o turismo e a sustentabilidade econômica de Minas Gerais”, reforça o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira.

Na mesma noite, a cidade recebeu o show de drones que têm circulado pelas cidades das dez regiões queijeiras de Minas Gerais. A apresentação, que tem patrocínio da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge), integra a programação organizada pela Governo de Minas, por meio da Secult, do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais e da Codemge com as prefeituras para celebrar o título conferido pela Unesco.


Fóruns Regionais: Conexão e Fortalecimento

Produtores, comerciantes e instituições serão mobilizados para promover a troca de experiências, identificar desafios e fortalecer os laços entre os agentes da cadeia produtiva. Com foco em educação patrimonial e sustentabilidade, os encontros ampliarão o impacto social, econômico e cultural do reconhecimento internacional. "O projeto conecta tradição e autonomia, valorizando os produtores e suas comunidades”, acrescenta o coordenador do MPMG, Carlos Eduardo Ferreira Pinto.

Uma política pública sólida

A ação dá continuidade a uma política pública iniciada há mais de 20 anos, que inclui o registro do queijo do Serro como patrimônio estadual em 2002, reconhecimento nacional em 2008 e a caracterização das dez regiões produtoras. O projeto reafirma o compromisso com a valorização cultural, turística e econômica das regiões mineiras.

Parcerias estratégicas

Além da Secult e do Iepha-MG, o projeto conta com apoio do MPMG, por meio da Plataforma Semente, da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG), da Associação Mineira do Queijo Artesanal (Amiqueijo), entre outros parceiros. A Plataforma Semente, uma iniciativa socioambiental do MPMG, viabiliza os recursos para a realização das ações.

Comunicação e educação

Além dos fóruns, um plano de comunicação robusto será implementado, com materiais promocionais, catálogos trilíngues e um livreto educativo. As redes sociais e a mídia tradicional ampliarão o alcance da iniciativa. “É um investimento no futuro, promovendo desenvolvimento regional e a cultura local”, comenta a Diretora do Instituto Periférico, Gabriela Santoro.

Oportunidades geradas pelo título da Unesco com ações alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), o projeto reforça a preservação cultural, o crescimento econômico inclusivo e práticas sustentáveis, consolidando Minas Gerais como um exemplo global em gestão de patrimônio cultural.

Microrregiões e municípios participantes:

Araxá: Araxá, Campos Altos, Conquista, Ibiá, Pedrinópolis, Perdizes, Pratinha, Sacramento, Santa Juliana, Tapira e Uberaba.

Campo das Vertentes: Barroso, Conceição da Barra de Minas, Coronel Xavier Chaves, Carrancas, Lagoa Dourada, Madre de Deus de Minas, Nazareno, Prados, Piedade do Rio Grande, Resende Costa, Ritápolis, Santa Cruz de Minas, São João del-Rei, São Tiago e Tiradentes.

Canastra: Bambuí, Córrego Danta, Delfinópolis, Medeiros, Piumhi, São João Batista do Glória, São Roque de Minas, Tapiraí e Vargem Bonita.

Cerrado: Abadia dos Dourados, Arapuá, Carmo do Paranaíba, Coromandel, Cruzeiro da Fortaleza, Guimarânia, Lagamar, Lagoa Formosa, Matutina, Patos de Minas, Patrocínio, Presidente Olegário, Rio Paranaíba, Santa Rosa da Serra, São Gonçalo do Abaeté, São Gotardo, Tiros, Varjão de Minas e Vazante.

Serra do Salitre: Serra do Salitre.

Serra da Ibitipoca: Andrelândia, Arantina, Bias Fortes, Bom Jardim de Minas, Lima Duarte, Olaria, Passa-Vinte, Pedro Teixeira, Rio Preto, Santa Bárbara do Monte Verde, Santa Rita do Ibitipoca, Santa Rita do Jacutinga, Santana do Garambéu, Seritinga e Serranos.

Serro: Alvorada de Minas, Coluna, Conceição do Mato Dentro, Dom Joaquim, Materlândia, Paulistas, Rio Vermelho, Sabinópolis, Santo Antônio do Itambé, Serra Azul de Minas e Serro.

Triângulo Mineiro: Araguari, Cascalho Rico, Estrela do Sul, Indianópolis, Monte Alegre de Minas, Monte Carmelo, Nova Ponte, Romaria, Tupaciguara e Uberlândia.

Entre Serras da Piedade e Caraça: Catas Altas, Barão de Cocais, Santa Bárbara, Rio Piracicaba, Bom Jesus do Amparo e Caeté.

Diamantina: Couto de Magalhães de Minas, Datas, Diamantina, Felício dos Santos, Gouveia, Presidente Kubitschek, São Gonçalo do Rio Preto e Senador Modestino Gonçalves.

Fotos: Leo Bicalho


Da redação do Portal de Notícias da Radio Tribuna FM de Brasília, com informações da Secult de Minas Gerais.

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