Uma excelente notícia para o usuário do SUS (Sistema Único de Saúde) no Sul de Minas, que precisa realizar um transplante cardíaco. O Compl...
Uma excelente notícia para o usuário do SUS (Sistema Único de Saúde) no Sul de Minas, que precisa realizar um transplante cardíaco. O Complexo Hospitalar Samuel Libânio (CHSL), localizado em Pouso Alegre, está autorizado pelo Ministério da Saúde (MS) a realizar cirurgias de retirada e transplante de coração. A autorização foi publicada no Diário Oficial da União, por meio da Portaria - SAES/MS Nº 2.414, de 8 de janeiro de 2025 do MS.
De acordo com a superintendente regional de Saúde da SRS Pouso Alegre, Adriana Ferreira, a habilitação do transplante cardíaco para o hospital é uma excelente notícia. ”É mais um avanço para a macrorregião de Saúde Extremo Sul, e também para toda Minas Gerais. Com esta habilitação, a macro Extremo Sul passa a ter dois serviços de transplante cardíaco, pois o Hospital de Clínicas de Itajubá realiza também transplantes de coração”, disse Adriana. Desde sua habilitação em 2016, foram realizados dez transplantes no HC de Itajubá.
O Ministério da Saúde (MS) paga por transplante, de acordo com a tabela do Sistema de Gerenciamento de Tabela de Procedimentos, Medicamentos do SUS/SIGTAP. O MS investe cerca de R$38 mil por procedimento de transplante. A tabela pode ser acessada em http://sigtap.datasus.gov.br/tabela-unificada/app/sec/inicio.jsp.
De acordo com a superintendente regional de Saúde da SRS Pouso Alegre, Adriana Ferreira, a habilitação do transplante cardíaco para o hospital é uma excelente notícia. ”É mais um avanço para a macrorregião de Saúde Extremo Sul, e também para toda Minas Gerais. Com esta habilitação, a macro Extremo Sul passa a ter dois serviços de transplante cardíaco, pois o Hospital de Clínicas de Itajubá realiza também transplantes de coração”, disse Adriana. Desde sua habilitação em 2016, foram realizados dez transplantes no HC de Itajubá.
O Ministério da Saúde (MS) paga por transplante, de acordo com a tabela do Sistema de Gerenciamento de Tabela de Procedimentos, Medicamentos do SUS/SIGTAP. O MS investe cerca de R$38 mil por procedimento de transplante. A tabela pode ser acessada em http://sigtap.datasus.gov.br/tabela-unificada/app/sec/inicio.jsp.
Em Minas, a Política continuada de ampliação à doação e transplante de órgãos e tecidos do Sistema Único de Saúde é regulamentada pela Deliberação CIB-SUS/MG nº 4.330, de 17 de agosto de 2023, que também prevê incentivo financeiro para realização de transplantes.
“Essa autorização trará benefícios enormes para a população. Isso é um marco histórico para toda região e afirmo que estamos preparados para iniciar o transplante cardíaco aqui no Complexo Hospitalar Samuel Libânio”, pontuou o diretor técnico do CHSL, Saulo Lamas.
“Essa autorização trará benefícios enormes para a população. Isso é um marco histórico para toda região e afirmo que estamos preparados para iniciar o transplante cardíaco aqui no Complexo Hospitalar Samuel Libânio”, pontuou o diretor técnico do CHSL, Saulo Lamas.
MG Transplantes
A doação de órgãos e sua destinação para transplante é coordenada em Minas Gerais pelo MG Transplantes, que é responsável pela captação e distribuição de órgãos em todo o estado, por meio da Central Estadual de Transplantes (CET).
Há três tipos de doadores: o doador em morte encefálica, o doador vivo e o doador de coração parado. É importante comunicar à família o desejo de ser doador, não é necessário deixar nada por escrito. Podem ser doados os seguintes órgãos e tecidos: córneas, coração, pulmões, rins, fígado, pâncreas, intestinos, pele e tecidos musculoesqueléticos. O doador vivo é qualquer pessoa saudável que concorde com a doação, sem comprometimento de sua saúde e aptidões vitais. Por lei, podem ser cônjuges e parentes até o quarto grau.
Os doadores vivos podem doar um dos rins, a medula óssea, uma parte do fígado e uma parte do pulmão. O potencial doador vivo também deve ser encaminhado a um centro transplantador, para que se verifique as possibilidades do transplante.
A retirada de tecidos e órgãos de doador falecido para transplantes depende da autorização do cônjuge ou parentes até o segundo grau, que são consultados após o diagnóstico de morte encefálica (parada total e irreversível do cérebro, atestado por diversos exames).
Quando o paciente está em quadro de morte encefálica, podem ser retirados todos os órgãos passíveis de doação. Com o coração parado é possível doar apenas as córneas, que podem ser retiradas num prazo de até seis horas. Para entrar na lista de receptores de órgãos e transplante é preciso ser encaminhado por um médico para um dos centros transplantadores. O paciente é submetido a vários exames, que variam conforme o caso clínico, para que seja comprovada a necessidade do transplante.
Para a realização do transplante, há uma lista única do estado de Minas Gerais, sob a responsabilidade do MG Transplantes, em que são observados vários critérios: urgência, compatibilidade de grupo sanguíneo, compatibilidade anatômica (tamanho do órgão e do paciente), compatibilidade genética, idade do paciente, tempo de espera, dentre outros critérios.
A doação de órgãos e sua destinação para transplante é coordenada em Minas Gerais pelo MG Transplantes, que é responsável pela captação e distribuição de órgãos em todo o estado, por meio da Central Estadual de Transplantes (CET).
Há três tipos de doadores: o doador em morte encefálica, o doador vivo e o doador de coração parado. É importante comunicar à família o desejo de ser doador, não é necessário deixar nada por escrito. Podem ser doados os seguintes órgãos e tecidos: córneas, coração, pulmões, rins, fígado, pâncreas, intestinos, pele e tecidos musculoesqueléticos. O doador vivo é qualquer pessoa saudável que concorde com a doação, sem comprometimento de sua saúde e aptidões vitais. Por lei, podem ser cônjuges e parentes até o quarto grau.
Os doadores vivos podem doar um dos rins, a medula óssea, uma parte do fígado e uma parte do pulmão. O potencial doador vivo também deve ser encaminhado a um centro transplantador, para que se verifique as possibilidades do transplante.
A retirada de tecidos e órgãos de doador falecido para transplantes depende da autorização do cônjuge ou parentes até o segundo grau, que são consultados após o diagnóstico de morte encefálica (parada total e irreversível do cérebro, atestado por diversos exames).
Quando o paciente está em quadro de morte encefálica, podem ser retirados todos os órgãos passíveis de doação. Com o coração parado é possível doar apenas as córneas, que podem ser retiradas num prazo de até seis horas. Para entrar na lista de receptores de órgãos e transplante é preciso ser encaminhado por um médico para um dos centros transplantadores. O paciente é submetido a vários exames, que variam conforme o caso clínico, para que seja comprovada a necessidade do transplante.
Para a realização do transplante, há uma lista única do estado de Minas Gerais, sob a responsabilidade do MG Transplantes, em que são observados vários critérios: urgência, compatibilidade de grupo sanguíneo, compatibilidade anatômica (tamanho do órgão e do paciente), compatibilidade genética, idade do paciente, tempo de espera, dentre outros critérios.
Da redação do Portal de Notícias da Rádio Tribuna FM de Brasília, com informações por Otávio Coutinho.
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